05 novembro 2009

Sem olhos puxados

Depois de quase um ano, ou um ano mesmo, a montadora japonesa restante na Fórmula 1 diz adeus. A Toyota tinha anunciado, no apagar das velas de 2008, que estava fechando o ano com um prejuízo de US$2 bilhões, como já tinha comentado em Janeiro.

Foram oito temporadas na Fórmula 1, nenhuma vitória, três poles e três voltas rápidas. Sempre achei que os resultados eram parcos para uma empresa que investia tanto na categoria. Lembro-me que em alguns anos os japoneses eram os que tinham o orçamento mais alto. E para quê? Nada ou quase nada.

Sempre andaram do meio do grid para trás. Se não estou enganado somente em 2003 e 2005 foram bem, de resto atuações para ir para o lixo.

Na minha opinião, não sabiam gerir os pilotos adequadamente. Contratavam pilotos de nível ruim a médio e quando tinham bons pilotos não davam o devido tempo. Foi o quê aconteceu com Cristiano Da Matta e Ricardo Zonta, não querendo puxar sardinha para o lado brasileiro. Da Matta vinha de campeonato nos Estados Unidos com os motores japoneses e Zonta já tinha tido uma passagem razoável pela Fórmula 1 na BAR. Foram descartados assim que a curta paciência dos nipônicos tinha se esgotado. Em compensação mantiveram por um bom tempo Ralf Schumacher que pouco acrescentava ao time.

Resumindo foi uma passagem desastrosa. E pelo que se fala a Renault aproveita o embalo e vai junto. Em um ano saíram: Honda, BMW, Toyota e possivelmente Renault. Quatro! Só ficam Mercedes e Ferrari com equipes próprias, mais ou menos o quê era antes da década de 2000.

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