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11 dezembro 2016

Stock Car 2016 - São Paulo II - Serra vence com Barrichello em 2º, mas não evita título inédito de Fraga

Reprodução / globoesporte.com
Fraga tornou-se o piloto mais jovem a conquistar um título da Stock Car
Se um título de Nico Rosberg era aguardado antes do GP de Abu Dhabi, o quê dizer do título de Felipe Fraga que tinha uma situação mais confortável na Stock Car que o alemão na Fórmula 1? Nesse domingo, mesmo com todos os reveses, Fraga tornou-se o piloto mais jovem da história da Stock Car a levantar um campeonato da categoria.

Mesmo largando da pole, a corrida ficou difícil para Fraga. Logo no início o piloto da Cimed Racing Team estava em primeiro e contou com uma largada ruim de Rubens Barrichello e uma relargada desastrada do campeão de 2014 depois do único safety-car da corrida. Barrichello chegou a andar em 18º.

Aí a chuva resolveu aparecer e mexer com a ordem das coisas. Fraga foi um dos pilotos que colocou pneu de chuva enquanto Barrichello ficou na pista com pneus de pista seca no piso molhado. A estratégia do #111 deu certo e Barrichello, mesmo com pista molhada, andava mais rápido que vários concorrentes e escalou bem rápido o grid.

Fraga sustentava as posições necessárias para segurar o título no meio do grid, principalmente porque Daniel Serra ocupava a liderança da corrida e Barrichello era o segundo. No final, Serra venceu, na despedida dele da Red Bull Racing, com Barrichello em segundo e Ricardo Maurício completando o pódio. O décimo lugar foi suficiente para garantir a Fraga o título inédito da Stock Car aos 21 anos de idade.

Título mais do que merecido para Fraga, afinal de contas, ele foi o piloto mais constante no alto da classificação do campeonato e das corridas, cometeu poucos erros e sempre foi muito brilhante ao longo de toda a temporada.

Para 2017, a Stock Car vai viver uma de suas maiores danças das cadeiras da história. A Red Bull despediu-se da categoria com a vitória de hoje e vários patrocinadores trocarão de equipes. Essas trocas de patrocinadores também promovem trocas de pilotos. É lógico que isso tudo muda demais a relação de forças da categoria para 2017, mas o cenário ficará mais claro com os finais dos acertos de contratos.

30 julho 2013

Vale a pena ler

O jornalista Flavio Gomes aproveitou que a reforma de Interlagos está para chegar e resolveu dar uma sugestão para os responsáveis pelo autódromo através de uma carta em sua coluna Warm Up, no site Grande Prêmio.

Lá, Gomes propôs o aumento do traçado de Interlagos como uma opção para o atual sem alterar o já existente. Segundo o próprio jornalista, o asfalto do traçado original do autódromo paulistano está lá, precisaria de uma reforma um pouco maior para reativar o trecho, mas já que vão mexer no autódromo inteiro a reforma do trecho acresceria um valor não muito maior ao já orçado.

Eu apoio esta sugestão já que dos circuitos que recebem a Fórmula 1 nesta temporada, o de Interlagos é um dos menores com 4.309 metros, só ganhando de Mônaco (3.340 metros) e ali pertinho de Hungaroring (4.381 metros) e do Gilles Villeneuve, em Montreal (4.361 metros). Com a extensão da pista o traçado possivelmente passaria para algo pouco maior que cinco quilômetros, se encaixando melhor com a realidade do calendário da categoria.

22 julho 2013

R$ 160 milhões

Este é o valor deverá custar toda a reforma no Autódromo Internacional José Carlos Pace, mais conhecido como Interlagos. O edital de licitação já está aberto, as obras devem começam em Outubro para um reparo ou outro para o GP do Brasil deste ano, irão parar no mesmo mês e só retornarão em Janeiro de 2014. Tudo isso pra quê? Para garantir a Fórmula 1 no Brasil até 2020. Mas a pergunta é a seguinte: R$ 160 milhões é muita grana para a reforma de apenas um autódromo?

Vamos aos números usando como referência um certo evento esportivo que está por vir em 2014. Só para o estádio da final da Copa do Mundo, o Maracanã, foram gastos R$ 1,208 bilhão, quase dez vezes mais que a reforma em Interlagos. E você daí do outro lado se pergunta o que isso tem com a Copa? Eu respondo!

O futebol é mais do que autossustentável no Brasil, já caminha com pernas próprias há muito tempo. A CBF em parceria com as empresas privadas e clubes poderiam muito bem arcar com os custos da Copa sozinhos. Enquanto isso outros esportes, e não digo que isso acontece apenas com o automobilismo, estão as minguas. Está certo que o maior problema é mesma corrupção que impera lá em Brasília e que o povo tanto protesta, e com razão. Acredito que o governo federal poderia pensar um pouco mais no Handebol, Judô, Tênis de mesa etc. Depois vão querer cagar medalhas de ouro, prata e bronze nos Jogos Olímpicos de 2016 para justificar qualquer tipo de superfaturamento que provavelmente irá acontecer nas obras. Que o leitor deste blog fique bem consciente de que o tempo para a “criação” de atletas de potencial para medalhas no Rio de Janeiro já passou e não são os complexos esportivos entregues 15 dias antes do evento que irão tornar o país numa potência esportiva dias depois.

Voltando ao automobilismo, outro dia surgiu o, até agora, “boato” de que o Autódromo Internacional de Curitiba vai fechar no final de 2015, Jacarepaguá já era e pode esquecer qualquer planejamento de um Autódromo Carioca tão cedo porque Deodoro está envolvido em uma série de problemas explosivos, no sentido literal da palavra, já que o terreno entregue para a CBA era uma antiga base militar para treinamento com minas terrestres. Goiânia virou caso de polícia, Brasília (ao lado do Mané Garrincha) foi reformado igual ao nariz do presidente da CBA. Aqui no Paraná, Londrina e Cascavel vem de reformas recentes, mas não sei por quanto tempo irão aguentar. No nordeste, não tenho a menor ideia do que acontece, mas até o que eu sei a situação para médio prazo não é das melhores.

A Revista WarmUp, na edição de Julho, detalhou melhor a situação, mas o retorno financeiro de um GP do Brasil, proporcionalmente, é muito maior que o da Copa do Mundo. Somente no ano passado, o GP rendeu R$230 milhões entre investimentos de empresas e gastos de turistas. Cinco anos atrás, quando fiz o meu TCC para a graduação, cheguei a seguinte proporção: para cada R$1 investido no GP do Brasil retornavam entre R$3 e R$4 para o país, direta e indiretamente. Naquele ano foram investidos R$22 milhões e retornaram, não lembro o valor exato, entre R$60 milhões e R$80 milhões.

O certo mesmo seria não usar o dinheiro público para o lazer, mas já que reformaram os estádios, que reformem os autódromos, os ginásios e por aí vai. Só não roubem o nosso suado dinheiro e que priorizem os hospitais, escolas, estradas etc. O imposto que eu e você pagamos merece um destino melhor.

18 julho 2013

“A Bruxa está solta!”

Essa frase era muito utilizada por um professor meu da faculdade quando os dias em que estávamos passando não era dos melhores, e quando me refiro à “não era dos melhores” não era mesmo. Bom, o mundo da velocidade está num período desses. As últimas semanas foram marcadas por diversos acidentes fatais ao redor do mundo tantos entre os carros quanto entre as motos.

Só aqui no Brasil foram dois acidentes fatais. O primeiro aconteceu no penúltimo final de semana junho. No dia 23 do mês passado, o piloto Cristiano Ferreira, 29 anos, caiu de sua moto durante a prova da Moto 1000 GP, em Interlagos, foi atropelado por outro competidor e faleceu em decorrência dos ferimentos na mesma tarde.

No último domingo, em Brasília, a piloto Vanessa Daya participava da prova da “Superbike com Batom” do Campeonato Brasiliense de Motovelocidade quando perdeu o controle de sua moto caiu em uma vala e a moto caiu em cima da piloto. Vanessa foi levada ao Hospital Base onde ficou internada em estado grave até a madrugada desta quarta-feira, quando faleceu. Vanessa Daya era a atual campeã da “Superbike com Batom”.

23 novembro 2012

Bernie em Santa

Divulgação
Bernie Ecclestone conferindo
o projeto do Beto Carrero World
O governo de Santa Catarina e a administração do parque temático Beto Carrero World apresentaram nesta semana para o chefão da Fórmula 1, o inglês Bernie Ecclestone, um projeto de autódromo dentro do parque que fica localizado na cidade de Penha, no litoral catarinense. O objetivo é fazer frente ao Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) como sede do GP do Brasil de Fórmula 1. O contrato da categoria com a prefeitura de São Paulo acaba em 2014 e para continuar sediando o GP brasileiro seria necessária uma grande reforma. O projeto já está feito e tem valor estimado na casa dos R$400 milhões.

Esta não é primeira vez que outra praça brasileira se candidata a sediar a categoria aqui no Brasil. Com o projeto de Deodoro, o governo do Rio de Janeiro também já declarou ter interesse em receber a Fórmula 1. Entre os três, Interlagos tem larga vantagem por ter a estrutura toda pronta. O projeto do Rio de Janeiro ainda nem sequer começou a sair do papel, enquanto o projeto catarinense tem apenas o traçado delimitado.

Em maio estive no parque e enquanto estava em um dos brinquedos pude ver que boa parte da intenção do traçado do parque está feita, está lá bem marcada em uma parte lateral do parque. Garanto que é algo bem parecido com o que se apresenta nestas fotos, mas não passava, na época, de algumas marcações feitas por tratores. Aliás, tudo parecia ter sido iniciado e estar parado aguardando alguma liberação. Sou sincero que não sei em que nível o projeto está, mas a situação deve ter mudado desde maio, principalmente para receber a visita do titio Bernie.

O Beto Carrero World já recebe as 500 Milhas de Kart da Granja Vianna, hoje com o nome de 500 Milhas do Beto Carrero, e em janeiro recebe o Desafio das Estrelas de Kart, evento que é promovido por Felipe Massa, no Kartódromo que foi construído dentro do parque. Seria legal receber a Fórmula 1 tão perto de casa, mas acho que é bem improvável.

21 novembro 2012

Nova área de escape

É neste final de semana, o GP do Brasil de Fórmula 1 acontece e decide pela sexta vez um campeonato da categoria. Depois de anunciar meses atrás uma obra que ira reformular o autódromo de Interlagos, a SPTuris entregou no início do mês a nova área de escape no “S” do Senna. O que antes era apenas grama agora está totalmente asfaltado. Uma obra importante para que traga maior disputa para as corrida no traçado paulistano. Para este ano foram gastos R$22 milhões em reformas no autódromo para que pudesse receber o GP que encerra a temporada da Fórmula 1.

Outro tema que foi muito comentado, é a reformulação prevista para ser entregue durante 2014. O projeto atualmente é estimado em R$400 milhões e pretende dar uma nova cara ao Autódromo José Carlos Pace. Uma das alterações previstas é a mudança da posição da linha de chegada e área de pit lane e padock,  hoje instalados antes do “S” do Senna seriam modificados para a atual reta oposta, logo após a Curva do Sol, seguindo o exemplo da reforma feita em Silverstone. O lugar abrigaria melhor as equipes e daria mais espaço para toda a estrutura da Fórmula 1.

Assim como a nova área de escape, uma reformulação total de Interlagos é necessária há alguns anos, já que a sede do GP do Brasil é uma das mais defasadas do calendário da categoria máxima do automobilismo mundial. Uma nova reforma do porte que aconteceu no início dos anos 90 seria muito bem recebida e prolongaria a estadia da Fórmula 1 por estas bandas.

19 agosto 2011

Trofeo Linea, chincane e Interlagos

Dois acidentes marcaram a etapa do Trofeo Linea em Interlagos, no último domingo. Ulisses Silva sofreu esse do vídeo logo abaixo. Silva capotou o carro com as cores do Vasco várias vezes após um toque com Popó Bueno:



Ulisses Silva saiu ileso. Na primeira prova do final de semana, o paranaense José Vitte foi de frente para o muro após perder o controle do carro na chincane feita próxima a curva do Café. Vitte teve várias fraturas e ficou internado no Albert Einstein por dois dias.



De fato falta uma proteção melhor no trecho. Agora sim cabia colocar aquela proteção de pneus que lançou os carros de Rafael Sperafico e Gustavo Sondermann de volta para a pista. O uso desta chincane tem sido uma novela bem longa e que não vem deste ano. Já em 2011, conseguiram fazer o projeto da chincane ao contrário (Como?) e as pressas entregaram o trecho para a Corrida do Milhão da Stock Car, mas todos os pilotos foram unanimes: se o piloto perder o carro vai de frente no muro.

A FIA já disse que o trecho é seguro, mas duas mortes já aconteceram no local sem a chincane e em provas de turismo. Eu acredito que ao invés de se colocar proteção de pneus no local, para provas que não utilizem a chincane, seria melhor ter um safer barrier ou soft wall (um tipo de muro em que o impacto do carro com o muro é reduzido) apenas. Na Indy e na Nascar os carros tendem a ficar no muro e não retornar a pista. Como o vídeo de logo abaixo:



No caso, James Hinchcliffe bateu no final do safer barreir, em Indianápolis, e o carro ficou junto ao muro. Não sei dizer se hoje o trecho da Curva do Café tem este tipo de proteção, mas sei que sempre é utilizada a proteção de pneus que, como disse antes, não acho tão adequada para o trecho quando não é utilizada a chincane. Agora com a chincane, já que o carro sai de frente para o muro, porque não se colocam os pneus? Por que tem que ser tudo ao contrário quando se fala de Curva do Café?