Aí está uma das minhas pistas favoritas do calendário da Fórmula 1, afinal de contas, o circuito Gilles Villeneuve é a casa do GP do Canadá há algum tempo. Um dos vários traçados de rua da categoria, a pista de Montreal é quase sempre palco de boas corridas. Vou dar três exemplos.
O primeiro aconteceu em 1991. A última vitória de Nelson Piquet na Fórmula 1 aconteceu no circuito Gilles Villeneuve. O brasileiro tinha o segundo lugar praticamente garantido, afinal de contas, Nigel Mansell tinha uma vantagem absurda na ponta da corrida e caminhava para mais uma vitória tranquila com a Williams. Acontece que o Leão se distraiu na última volta e diminuiu demais o ritmo no último giro da corrida ao ponto do alternador não carregar a bateria do carro. Resultado: Mansell abandonou a corrida no metros finais e deixou a vitória cair no colo do brasileiro.
O segundo exemplo aconteceu em 2007. A primeira vitória de Lewis Hamilton na Fórmula 1 foi marcada pelo forte acidente do polonês Robert Kubica na curva 10 do traçado de Montreal, o famoso grampo canadense. Kubica saiu apenas com uma pequena lesão no pé e recebeu alta do hospital na manhã da segunda-feira. A vitória de Hamilton marcou a arrancada do inglês na briga pelo caneco e o consolidava como uma grande promessa da categoria.
O terceiro exemplo também é relacionado ao polonês Robert Kubica. Um ano depois do forte acidente, Montreal era o palco do único triunfo do piloto da BMW na Fórmula 1. Em uma corrida também marcada pelas várias entradas do safety car ao longo da corrida e um forte calor, a BMW usou da estratégia para garantir a sua única dobradinha na categoria superando as poderosas Ferrari e McLaren.
Não podemos esquecer do "Muro dos Campeões". Foi nesse muro que está na saída da chincane que traz os carros para a reta principal que em 1999 Damon Hill, Michael Schumacher e Jacques Villeneuve bateram e deram o nome a este pedaço de concreto. Também é bom lembrar da corrida de 2011 que foi vencida por Jenson Button depois de ultrapassar Sebastian Vettel na última volta.
Caso não consiga assistir o vídeo incorporado acima, você pode vê-lo clicando na imagem no início do post ou neste link aqui.
Texto publicado no dia 27 de julho de 2016, às 16h45m.
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