Esta pergunta tem sido muito recorrente entre as equipes da Fórmula 1 que dependem de fornecedores de motor desde que foi definida a mudança para os V6 Turbo 1,6L. Tirando a Mercedes, a Ferrari, a Red Bull e a McLaren, o restante dos times se vê em uma sinuca para decidir qual a melhor opção de motor para os próximos anos.
Apesar de parecer cedo, acredite ou não as equipes já estão em cima da hora para fazer qualquer tipo de escolha de propulsor, já que o tamanho do motor afeta na aerodinâmica do carro e as produções dos próximos modelos de carro de cada equipe começam logo.
Como disse antes, apenas quatro times tem motor definido para a próxima temporada, Mercedes e Ferrari que seguem com motores próprios, a Red Bull que tem contrato de ser a equipe oficial da Renault até 2016 e a McLaren que usará o motor Mercedes pela última vez no próximo ano e passa a usar os motores Honda a partir de 2015. Na maioria dos casos restantes uma combinação de situação comercial e preço envolvem as negociações.
Lá no fundo do grid, a Marussia perde a Cosworth e ficaria a pé, mas a contratação de Jules Bianchi pelo time no início desta temporada pode significar algo mais do que simplesmente ocupar um cockpit vazio. O francês faz parte do Programa de Pilotos da Ferrari e esta chegada dele pode abrir as portas para a montadora italiana no time russo. Outro fator que colabora para a escolha da Marussia é o preço. Segundo a reportagem do jornal alemão Bild, os motores Renault irão custar para os times €$23 milhões por temporada, os da Mercedes €$18 milhões e os da Ferrari €$15 milhões.
A Caterham segue em situação parecida com a Renault. O time não conta com pilotos da montadora, mas está com quase tudo certo para continuar recebendo os motores franceses na próxima temporada, mesmo assim, o time está de olho em outras opções.
Os italianos seguem em negociação com a Force India e a com a Sauber. No caso dos indianos seria um retorno de fornecimento a partir da próxima temporada e para o time helvético o prosseguimento do contrato já em vigor. A Force India atualmente usa o motor Mercedes que também é uma opção para 2014. A Sauber estuda usar motores Mercedes e possivelmente seguir usando o motor Ferrari para passar para a Honda a partir de 2015, se houver a abertura para mais times.
Quem também estuda manter o motor atual para migrar para a Honda em 2015 é a Williams. O time de Grove tem boas lembranças usando os motores japoneses e declararam publicamente o interesse pelas usinas orientais. Correndo por fora, a Mercedes tenta pegar a Williams como um novo cliente usando o preço como atrativo.
Situação parecida acontece com a Lotus que deixou de ser o time de fábrica da Renault e passou a ser cliente. Nos estudos dos ingleses estão todas as opções: manter a Renault, manter a Renault e migrar para Honda em 2015, ou migrar para Mercedes ou Ferrari.
Um time que segue com tudo muito bem encaminhado é a Toro Rosso. Com a influência da Red Bull no projeto, o time satélite dos touros vermelhos estaria com quase tudo certo para usar o motor Renault e chegar a uma ampliação do contrato dos franceses com a marca de bebidas energéticas. Para quem não sabe, a Infiniti, que estampa sua marca nos carros da Red Bull, é de propriedade da Nissan que é parte do mesmo grupo da Renault. Para o próximo ano, a Toro Rosso passaria a usar o motor francês como parte do acordo entre Renault e Red Bull.
Ainda tem muita coisa para se resolver e qualquer informação nova será comentada por aqui.
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